Quarta-feira, 23 de Maio de 2007

Ser poeta

Ser poeta por uma hora é

Ganhar tempo a olhar para a Terra a girar sobre si
ser ingénuo como uma criança que ri do mundo vão
dar um sorriso a quem não o tem

Apurar o ouvido para o silêncio da nuvem que desliza
admirar o compasso de um carreiro de formigas
descobrir o esconderijo do eco

Achar que tudo é importante até a dureza das pedras
olhar, pasmado, a imensidade de coisas de nada
e escrever uns versos que começam assim:

Ser poeta é tirar o véu à realidade
e descobrir a poesia que nela há

Ser poeta por uma hora é ver o mundo
de fora para dentro...

0009gx4s
Estou a ouvir: Kitaro - Heaven & Earth
Sinto-me:
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Autor: Nina Ferrer às 16:43
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10 comentários:
De Maria Clarinda a 24 de Maio de 2007 às 15:17
Mais uma vez aqui estou, encantada com o teu blog, a música e o poema.
Jhs


De Nina Ferrer a 25 de Maio de 2007 às 04:11
Agradeço o teu elogia ao blog e restante observação... É um enorme gosto saber-te aqui. bjs


De Ana Abreu a 27 de Maio de 2007 às 20:10
Olá Nina, vim retribuir a visita e fiquei encantada com o teu blog, que poemas lindos, daqueles que nos fazem pensar... Adorei.
Ana


De Nina Ferrer a 28 de Maio de 2007 às 15:27
Obrigada Ana pelas tua palvras de acolhimento... É com enorme satisfação que as recebo!


De assismachado a 27 de Maio de 2007 às 20:19
Caríssima amiga, recebi o seu convite para me juntar como amigo ao seu SONHO DE POESIA. Tenho todo o prazer de aderir à sua amizade e tudo farei para fazer dela o maior prazer.
Gostei muito deste seu poema que a assume verdadeiramente como uma visionária humanista que é como quem diz uma poetisa filosófica. A sua maneira de «ver o mundo» tem um cariz muito sensível e original. Estimarei conhecer outros poemas seus.
Estimarei sua visita ao CANTO DE FRASSINO , em :
www.frassinomachado.net
Saudações poéticas do poetAmigo
Frassino Machado


De Nina Ferrer a 28 de Maio de 2007 às 15:35
Caro poetAmigo :) Gostei das suas palavras principalmente vindas de um poeta de corpo inteiro...
Assim ferei, sempre que me seja possivel visitar o seu espaço com todo o gosto.


De noche a 27 de Maio de 2007 às 22:53
porquê este regresso depois de maio de 2006?

eu sei que é um comentário meio parvo mas fiquei curioso...

parabens pelo poema (e pelo blog)


De Nina Ferrer a 28 de Maio de 2007 às 15:49
Noche, os porquês sempre existem quando a curiosidade é o primeiro plano... Eu também tinha e tenho interrogações a fazer cujo factor tempo não deixavam espaço a uma maior aplicação tanto como gostava. Existem prioridades, e esta era precisamente a que me incomodava menos!


De Joao Pedro a 14 de Junho de 2007 às 15:33
Descobri sua poesia por acaso, e não por acaso me surpreendi. Meus olhos serão visitantes assíduos das palavras rasas. E meu sorriso, será caminhando alegre sempre que passar por aqui.
Um abraço.


De M.Luísa Adães a 20 de Fevereiro de 2008 às 11:07
Passei pelo seu blogs através de Frassino Machado E GOSTEI, DA SUA SENSIBILIDADE, da sua música que convida a meditar e escrever, coisas para Além do vulgar, para além do quotidiano, para além do que todos dizem, para além do Espaço fechado que é o nosso Mundo ... E a nossa Vida!
Admira-se que eu diga isto e fale "de Espaços Fechados" quando se sai. por aqui e por ali e se encontra tanta Liberdade? E será mesmo Liberdade?
Talvez me refira ao "Espaço Interior", dentro de nós e esse é bem condicionado, ou mal... Não sei, mas gostava de saber... A parte mais difícil, somos "Nós", a nossa felicidade, a nossa liberdade.
Gostei do que vi, repito, do que ouvi e ainda, do que pressenti ... Para além do vulgar.
Desejo-lhe Felicidades!
Manhãs claras e alegres e o sol-do-meio dia, sempre a brilhar na sua escrita, no seu Ser. E no seu estar com a Humanidade, à qual pertence!

ENDº. luisa_maldonado@sapo.pt

Blogs: prosa-poetica.blogs.sapo.pt

Maria Luísa O. Maldonado Adães


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