Domingo, 3 de Junho de 2007

Dias sem memória

Hoje é que é o dia do presente
mas de todos os dias passados
poucos me estão presentes
porque há dias sem memória

Era desses que eu me queria lembrar
desses que não obedecem a datas
que são livres e foram felizes

Porque se misturaram na vida
numa amálgama de pequenas coisas
como o fumo das casas se dilui nas nuvens

Imagino-os de madorna, vagos como a paz
se calhar foi num desses dias que tudo começou,
exactamente aí...
Quando a lua sobe e deixa o dia escoar no calendário

Folheio uma agenda desactualizada e sem interesse
quando penso que todos os dias nascem
novos dias

Marc Chagall - Enchantement vesperal
Marc Chagall, Enchantement vesperal

Estou a ouvir: Maximilian Hecker- Infinite Love Song
Sinto-me:

I have a Dream


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